Trabalhamos com Sistema de Pressurização de Escadas, Exaustão de
Churrasqueiras, Exaustão de Lareiras, Dutos de chapa galvanizada, dutos de
aluminio, dutos de chapa preta, dutos de EPU, sistema de ar condicionado
para centros cirurgicos, centrais de alarme de incendio, ventilação e
Exaustão.
"A associação de uma marca a sentimentos e percepções agradáveis do nosso
dia-a-dia é tudo o que uma empresa pode querer."
Há algumas
semanas encontrei um grande amigo que não via há anos. Esses encontros são
sempre muito peculiares, engraçados e surpreendentes. Conversando sobre os
caminhos que nossas vidas tomaram, ele me contou entusiasticamente, durante
uns 40 minutos, sobre as peripécias de sua filha mais nova, Marya, de 3 anos
de idade. Eu, hoje, estaria apto a escrever uma biografia não-autorizada
sobre a pequena Marya.
Diante daquele documentário não solicitado
sobre a vida de Marya, alguns fatos me chamaram a atenção.
A primeira
palavra que ela falou foi "mamãe". Compreensível. "Mamãe" personifica tudo
aquilo que ela necessita para sobreviver: cuidados, alimentação e
brincadeiras. É sem dúvida a "marca" mais presente em sua cabecinha.
A segunda palavra foi "papai". Também faz muito sentido, apesar de um pouco
menos presente na sua vida, em virtude do trabalho, de alguma maneira passa
autoridade e importância, além de brincar, dar-lhe presentes e fazê-la
sorrir.
A terceira palavra: "Coca-Cola"!
Muitos teóricos do
marketing e da estratégia, como Michael Porter, Al Ries e Peter Drucker, já
afirmaram que o marketing hoje é uma batalha pela mente do consumidor.
Solange, a mãe de Marya, com sua presença constante faz com que ela seja
consumidora cativa dos seus produtos: carinho, leite e algumas ordens. Marya
tem a percepção de que poucos poderiam fazer tanto por sua divertida
existência, digamos que o mercado, no seu pequeno mundo, se resuma a duas
empresas, sua mãe e o seu pai, concorrentes pelo único capital de que ela
dispõe, sua simples presença.
A expressão Coca-Cola chega ao mundo de
Marya pela freqüência com que ela a escuta e a vivencia em momentos de
prazer. Um agradável passeio com seus pais e um copo de Coca-Cola, um lanche
que sacia prazerosamente sua fome e um copo de Coca-Cola, um comercial cheio
de ursinhos fofos e brincalhões na TV e de novo, lá está ela – Coca-Cola.
A associação de uma marca a sentimentos e percepções agradáveis
do nosso dia-a-dia é tudo o que uma empresa pode querer. Nesse quesito, a
Coca-Cola e a mãe de Marya estão se saindo muito bem.
Para
você ter uma idéia mais quantitativa do que estamos falando, uma pesquisa
mostrou que só existe uma palavra no mundo mais famosa que a expressão
"Coca-Cola", a americana Ok.
Estima-se que somente a sua marca valha
cerca de 72 bilhões de dólares. Isso é muito mais do que todos os ativos que
a Coca-Cola detém dentre fábricas, caminhões, computadores e outros tantos.
O verdadeiro poder de uma empresa está na força de sua marca no mercado,
na lembrança que o consumidor tem dela e das percepções que a ela estão
associadas.
Cabe uma ressalva aqui, tal qual nos traz o mito da
caverna, de Sócrates, não devemos confundir percepção com realidade. Levamos
em consideração apenas o que percebemos, e como percebemos. Essa não é,
porém, a realidade absoluta. O marketing, no intento de formar marcas
fortes, trabalha justamente com a percepção de cada um. Pare um pouco e
pense no real motivo que o leva a beber um copo de Coca-Cola. Talvez você
descubra, como eu, que não é o sabor. O refrigerante em si, sem o seu rótulo
- um aval de qualidade e prazer - não representa muita coisa. É como beber
um bom vinho em um copo de geléia, sozinho num quarto escuro. Exceto, é
claro, pelo fato que a Coca-Cola nem é tão boa assim.
Pergunte-se
sempre: Como a minha empresa está posicionada na mente do meu consumidor?
Descubra quais as sensações e qual o aval que a sua marca transmite aos
seus produtos, então, saberá o que fazer para vender mais.
A Marya já
escolheu o seu refrigerante predileto, e o seu produto? Seria escolhido pela
pequena Marya?